A coragem de ser imperfeito – Parte 11
By Cláudio

A coragem de ser imperfeito – Parte 11

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A coragem de ser imperfeito – Parte 11

Capítulo 04 – arsenal contra a vulnerabilidade III

No mês passado escrevemos sobre os arsenais “o escudo da vítima e Viking (O herói) contra a vulnerabilidade. Neste mês iremos refletir sobre o seguinte escudo: 

4º) O Escudo do Entorpecimento:

Este escudo talvez seja o mais usado de todos. O entorpecimento pode se manifestar de várias maneiras. Ele pode acontecer através das substancias psicoativas, dos jogos de maneira geral, do trabalho excessivo, do lazer, das compulsões generalizadas.

O processo se instala da seguinte maneira:

1º fase – Os sintomas da vulnerabilidade: Desde o nascimento até a terceira idade, esta condição se manifesta nos seres humanos. Se não aceitarmos ela, tendemos a negá-la.

2º fase – O nascedouro da ansiedade e da culpa: Diante desta realidade (nossa vulnerabilidade) e da tentativa de escondê-la, nasce a ansiedade e a culpa. Com elas surge a depressão e a necessidade de alienação psíquica, ou seja, fugir através de algum objeto psíquico que nos dá prazer imediato.

3º fase – A vergonha chega: Uma maneira “eficaz” de fazer, isto é, com o entorpecimento, ou seja, anestesiar esta dor de existir. O problema é que  o efeito desta “anestesia” passa e dor aumenta, trazendo com ela a vergonha da ressaca moral e física.

4º fase – O isolamento social: Na medida que a necessidade de esconder nossa vulnerabilidade aumenta, o entorpecimento esporádico evolui para a dependência e para a codependência. A timidez e a vergonha é uma maneira de não expor nossa vulnerabilidade.

Assim, a dependência e a codependência são formas de anestesiar a dor da negação da vulnerabilidade

VIVER COM OUSADIA:

  • A) Impor limites claros para você: “chega!”
  • B) O que é importante para você?
  • C) Buscar ajuda especializada para você
  • D) Aprenda a cuidar de você
  • E) Espiritualidade e meditação – não abra mão disto
  • “Viver uma vida saudável tem a ver com impor limites”

Conclusão:

“Acolher nossa vulnerabilidade e vencer os “entorpecimentos” tem a ver com cuidar e alimentar nosso Espírito, ou seja, assumir o nosso valor e reconhecermos que somos Sagrados, sem desconsiderar a nossa condição humana de sermos imperfeitos”

Na próxima edição, vamos continuar escrevendo sobre o capítulo quatro. Iremos refletir sobre o escudo holofote, o escudo invadir e roubar, o escudo ziguezaguear, o escudo da desconfiança e da crítica terminando assim este capitulo. Você não pode perder este texto. Espero vocês no mês de fevereiro.

Adaptação de Cláudio Martins Nogueira – Psicólogo Clínico

Indicação de leitura: Livro: A CORAGEM DE SER IMPERFEITO – Brené Brown – Editora Sextante

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  • 08/04/2025