Mão santa
By Cláudio

Mão santa

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Certa vez estava escutando uma entrevista com o famoso jogador de basquete brasileiro, o Oscar Schimdt, o maior pontuador de todos os tempos. De maneira irreverente como sempre, ele falou de sua trajetória no esporte, e na sua luta contra um terrível câncer no cérebro. Uma vida regada por desafios, por dificuldades e muitas, mas muitas lutas.

Porém o que me marcou profundamente foi uma reclamação dele em relação à imprensa. Ele não concordava com o rótulo que a mídia colocou sobre suas atuações fenomenais ao longo de sua carreira. O célebre apelido “mão santa”. Segundo ele, a imprensa ia embora ao término do treino e não fazia a cobertura do seu treino individual até a meia noite, depois que todos iam embora dormir. Ficava ele e seu personal arremessando a bola na cesta por até duas horas seguidas, todas as noites.  Para ele a chamada “mão santa” era na verdade a “mão bem treinada”, a “mão dedicada”, a “mão suada”.

Nelinho e Éder Aleixo, os maiores batedores de falta de todos os tempos também concordam com o Oscar. Ambos ficavam horas a fio treinando as cobranças de falta. Os fracos preferem acreditar que as estrelas nasceram apenas com o talento.

Ao longo da nossa vida é comum termos este tipo de comportamento. Assistimos o sucesso dos outros, mas não observamos a dedicação deles para obterem este sucesso. Queremos a ‘medalha de ouro’ da vida sem nenhum esforço.

Atrás de todo sucesso verdadeiro tem a dedicação de corpo e da alma. Investimentos financeiros, emocionais, de tempo e de muito treino.

No lançamento do meu livro “O outro lado da droga”, fiz uma dedicatória que me fez pensar muito: “Todo sonho se realiza quando nos dedicamos de corpo e de alma para realiza-lo”.

Nos momentos de crise nada melhor do que isto: treinar.  A repetição é a maior mestra da sabedoria. Se não consegue aprender a matéria, estude. Se aquele serviço esta difícil, então procure fazê-lo com atenção quantas vezes necessário. Pergunte, pesquise, habilite-se para esta tarefa através da repetição. Somente assim teremos uma “mão santa” para enfrentar os desafios da crise.

Cláudio Martins Nogueira – Psicólogo clínico

Mão santa

Certa vez estava escutando uma entrevista com o famoso jogador de basquete brasileiro, o Oscar Schimdt, o maior pontuador de todos os tempos. De maneira irreverente como sempre, ele falou de sua trajetória no esporte, e na sua luta contra um terrível câncer no cérebro. Uma vida regada por desafios, por dificuldades e muitas, mas muitas lutas.

Porém o que me marcou profundamente foi uma reclamação dele em relação à imprensa. Ele não concordava com o rótulo que a mídia colocou sobre suas atuações fenomenais ao longo de sua carreira. O célebre apelido “mão santa”. Segundo ele, a imprensa ia embora ao término do treino e não fazia a cobertura do seu treino individual até a meia noite, depois que todos iam embora dormir. Ficava ele e seu personal arremessando a bola na cesta por até duas horas seguidas, todas as noites.  Para ele a chamada “mão santa” era na verdade a “mão bem treinada”, a “mão dedicada”, a “mão suada”.

Nelinho e Éder Aleixo, os maiores batedores de falta de todos os tempos também concordam com o Oscar. Ambos ficavam horas a fio treinando as cobranças de falta. Os fracos preferem acreditar que as estrelas nasceram apenas com o talento.

Ao longo da nossa vida é comum termos este tipo de comportamento. Assistimos o sucesso dos outros, mas não observamos a dedicação deles para obterem este sucesso. Queremos a ‘medalha de ouro’ da vida sem nenhum esforço.

Atrás de todo sucesso verdadeiro tem a dedicação de corpo e da alma. Investimentos financeiros, emocionais, de tempo e de muito treino.

No lançamento do meu livro “O outro lado da droga”, fiz uma dedicatória que me fez pensar muito: “Todo sonho se realiza quando nos dedicamos de corpo e de alma para realiza-lo”.

Nos momentos de crise nada melhor do que isto: treinar.  A repetição é a maior mestra da sabedoria. Se não consegue aprender a matéria, estude. Se aquele serviço esta difícil, então procure fazê-lo com atenção quantas vezes necessário. Pergunte, pesquise, habilite-se para esta tarefa através da repetição. Somente assim teremos uma “mão santa” para enfrentar os desafios da crise.

Cláudio Martins Nogueira – Psicólogo clínico

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  • 14/03/2025