Enfrentando o desemprego
Enfrentando o desemprego
Um dos maiores desafios para o ser o humano sem sombra de dúvida é a vivência do desemprego. Além do mal estar de não ter os recursos financeiros necessários para suprir as necessidades básicas pessoais e da família, o desempregado enfrenta as consequências psicológicas de não ter uma ocupação. Assim, ele pode sofrer um quadro depressivo, uma ansiedade generalizada e uma desmotivação para a vida. A baixa autoestima pode dominá-lo de tal maneira que ele não tem forças para sair em busca de novas alternativas.
Esta postura nada adiantará para sairmos da crise financeira e emocional. É preciso estabelecer novas estratégias para obter novos resultados. Neste contexto vão aqui algumas dicas:
1 – O trabalho do desempregado é procurar trabalho: recentemente eu estava em uma loja quando uma jovem trocou este diálogo com a gerente:
– Por gentileza eu poderia deixar o meu currículo com a senhora? Eu estou precisando muito de trabalhar.
A gerente questionou:
– Você teria disponibilidade para trabalhar em outras unidades em Betim e na UFMG na Pampulha.
A jovem respondeu:
– Eu preciso e estou disposta a trabalhar em qualquer lugar.
Quando a jovem foi embora a gerente comentou comigo:
– Vou indicar esta garota para uma vaga que temos aqui. Eu senti firmeza nela.
Saí dali pensando em milhares de jovens desempregados que acreditam que procurar emprego é mandar currículo pela internet apenas. Nada vai substituir a comunicação presencial. O olhar no olho, o timbre de voz, a simpatia e o carisma.
2 – Procure se aperfeiçoar: estude, pesquise, pergunte. Faça um curso profissionalizante. Estude até mesmo pela internet. Preencha seu tempo disponível com algo produtivo. Cuidado com as redes sociais e passatempos como jogos eletrônicos e sites fúteis.
3 – Visite amigos e parentes: ligue, vá pessoalmente e tenha humildade de pedir ajuda quem te considera. As pessoas ainda gostam de ajudar os outros
4 – Faça um trabalho voluntário: além de ocupar sua mente com algo produtivo, você tem uma oportunidade de pedir ajuda a outras pessoas;
5 – Procure trabalho e não emprego: ocupar a mente, ser produtivo e útil é mais importante do que ter uma carteira assinada;
Mãos a obra e boa sorte a todos
Claudio Martins Nogueira – psicólogo clínico