Gandhi e a Oração
Gandhi e a Oração
Certa vez perguntaram a Gandhi:
– O que você ganha orando regularmente?
Ele respondeu:
– Geralmente, não ganho nada, mas sim, perco coisas.
E citou tudo o que perdeu orando a Deus regularmente:
– Perdi o orgulho;
– Perdi a arrogância;
– Perdi a ganância;
– Perdi a inveja;
– Perdi a minha raiva;
– Perdi a luxúria;
– Perdi o prazer de mentir;
– Perdi o gosto pelo pecado;
– Perdi a impaciência;
– Perdi o desespero e
– Perdi o desânimo.
Às vezes oramos, não para ganharmos algo, mas sim, para perder coisas que não nos permitem crescer espiritualmente.
A oração educa, fortalece e cura.
A oração é o canal que nos conecta diretamente com o Deus Criador.
Meu comentário:
Certa vez uma pessoa me perguntou como ela fazia para aumentar sua fé. Eu respondi que, para qualquer coisa que você queira ficar bom é necessário tomar algumas decisões:
- Dedicação: Se quero formar em uma determinada área profissional eu preciso me dedicar muito.
- Conhecer: Se quero amar e acreditar em alguém, eu preciso conhece-lo na intimidade. É através de uma relação profunda com muito diálogo que irei ter fé e confiança naquela pessoa.
- Obediência: Quando vou ao médico ou outro profissional, nada adianta se você não obedecer às suas orientações.
- Servir: A partir do momento que consigo esta cumplicidade com esta pessoa, terei o prazer de servi-la e de admirá-la.
A oração é uma “conversa” com seu Poder Superior. Quanto mais você se posiciona diante do Pai, mais você se desprende do mundo material e mais você se aproxima do mundo espiritual. Na leitura (que é uma espécie de oração) da palavra de Deus você passa a conhece-lo melhor, aumentando assim a sua fé. Como consequência disto, você perde tudo que Gandhi falou neste texto, mas ganha a paz e a sabedoria e a prosperidade sem se apegar a nada.
Cláudio Martins Nogueira – Psicólogo clínico – Especialista em DQ e CODE