O cuidar do outro
O cuidar do outro
Precisamos aprender a cuidar do outro. Desculpando a redundância, mas o maior cuidado que devemos ter aqui é questionar que tipo de cuidado o outro precisa. Outra preocupação que deveríamos ter é se o outro quer nossa ajuda. Muitas vezes oferecemos ajuda de acordo com o nosso próprio juízo de valor.
Um bebê precisa de ajuda 24hs por dia. Na medida em que ele vai crescendo esta necessidade de cuidados vai diminuindo até chegar à idade adulta onde o processo de independência emocional e financeira vai se consolidando. O cuidar do outro na infância é provido de muita doação e amor. No mundo adulto o espírito predominante deveria ser a solidariedade e o companheirismo. Em outras palavras, a troca de cuidados. Em determinados momentos, um se encontra mais frágil que o outro. A situação pode se inverter e quem estava sendo ajudado deve ajudar. Esta é a relação saudável de duas pessoas maduras.
O cuidar do outro não deve provocar uma relação de dependência e de codependência, mas sim, de interdependência, ou seja, não prejudicar o cuidar de si. Pelo contrário, o cuidar do outro complementa o cuidar de si e ambos, a cada dia na relação madura se tornam melhores e mais felizes.
Pensem nisto meus caros leitores.
Cláudio Martins Nogueira
Psicólogo clínico