Desligamento Emocional

Desligamento Emocional

Desligamento Emocional não significa deixar de amar,

significa amar tanto que eu não posso fazer pelo outro aquilo que ele precisa fazer por si próprio.

Desligamento não é cortar a comunicação, é admitir que não posso controlar a outra pessoa.

Desligamento não é facilitar, mas deixar que o outro aprenda através das consequências dos seus atos.

Desligamento é admitir impotência, o que significa que a solução não está na minha mão.

Desligamento não é tentar mudar ou culpar o outro, é fazer o melhor para mim.

Desligamento não é tomar conta do outro, mas importar-se com o outro.

Desligamento não é corrigir o que outro fez, mas dar apoio.

Desligamento não é julgar, mas permitir que o outro seja um ser humano.

Desligamento não é controlar os resultados, mas deixar os outros influir os seus próprios destinos.

Desligamento não é ser protector, é permitir que o outro encare a realidade.

Desligamento não é negar, mas aceitar.

Desligamento não é rejeitar ou discutir, porém é descobrir as minhas próprias limitações e corrigi-las.

Desligamento não é arranjar tudo de acordo com os meus desejos, mas viver cada dia e cuidar de mim nesse dia.

Desligamento não é arrepender-me do passado, mas crescer para o futuro.

Desligamento Emocional é temer menos e AMAR mais.

Meu comentário:

O maior exemplo que eu conheço de desligamento emocional é o amor de Deus. Deus, através dos profetas e do seu filho Jesus, mostrou o caminho, as diretrizes e as leis divinas, mas em momento algum, ele obrigado o ser humano segui-las.

Não vimos Jesus Cristo e nenhum outro profeta impondo a palavra de Deus. Eles apenas pregavam em praça pública e nas sinagogas para quem quisesse ouvir. Porém, com um profundo amor à humanidade, eles deixavam as pessoas sofrerem as consequências de suas escolhas e, através delas, muitos eram tocados pela espiritualidade.

Cláudio Martins Nogueira – Psicólogo Clínico – Especialista em DQ e CODE