“Recuse o fardo de querer agradar a todos. É perda de tempo.”
Essa frase é muito reflexiva para todos nós, porque já passamos por essa situação. Certamente todos nós, em algum momento, vivemos baseados em outras pessoas, em vez de nos concentrarmos em nós mesmos, e abrimos mão de coisas boas para nós e que nos fariam felizes para nos submeter a realidades falhas ou fúteis, apenas para ganhar a aprovação das pessoas à nossa volta.
Aprendemos que os padrões existentes são muito mais importantes do aquilo que vive em nosso interior e que devemos abandonar o desejo de ser fiéis a nós mesmos, para que os outros possam gostar de nós.
Acreditamos que se abandonarmos tudo aquilo que nos faz únicos e simplesmente nos comportarmos como a maioria, seremos mais amados e as portas da felicidade, amor e sucesso se abrirão para nós automaticamente e todos os nossos dias serão de muita felicidade e reciprocidade.
No entanto, a realidade é que, para as pessoas que não apreciam a nossa essência, nós nunca seremos suficientemente bons. Podemos fazer todas as mudanças necessárias, que elas nunca nos verão com bons olhos, sempre terão algo para julgar ou criticar, e acabaremos vivendo em um ciclo sem fim de tentativa e fracasso.
Quando percebemos isso, vemos quanto tempo gastamos tentando alcançar padrões inatingíveis, que apenas nos colocam muito longe de onde devemos estar. Percebemos que todos os nossos esforços foram em vão e que poderíamos ter-nos dedicado a investir em quem somos, não no que os outros esperam de nós.
Pe Fábio de Melo.
