A “poça D’água”
A “poça D’água”
No meio do caminho havia uma poça d’água. Algumas pessoas passaram por ali e tiveram reações diferentes:
A primeira passou em cima dela e não percebeu que ali tinha uma poça d’água.
A segunda passou por e não se incomodou com ela. Continuou seu destino da mesma maneira.
A terceira passou e percebeu que tinha uma goteira que estava provocando aquela poça. Abriu um guarda-chuva e seguiu adiante.
A quarta passou e olhou para o alto e viu que tinha uma telha quebrada, mas mesmo assim continuou sua jornada
A quinta passou e olhou para o alto e viu que tinha uma telha quebrada e chamou alguém para consertar.
A primeira e a segunda são as pessoas alienadas. Não conseguem enxergar nada à sua frente. Vivem num “mundo da lua” preocupados com seus problemas ou mesmo na busca desenfreada do próximo prazer e diversão.
A terceira é a pessoa perceptiva. Tem consciência do problema, mas não consegue olhar para a causa dele. Foca suas energias em apenas soluções simplistas e acreditam que estão fazendo sua parte.
A quarta é a pessoa consciente. Ela sabe a causa, mas não quer se comprometer com isto. Afinal, este não é um problema meu, mesmo correndo o risco de cair na poça.
A quinta é a pessoa consciente e comprometida. Ela sabe a causa, tem consciência do problema e toma a decisão de fazer parte da solução do problema.
Enfim, que tipo de pessoa você é? Qual seria o seu comportamento nesta situação?
A metáfora da poça d’agua é interessante e podemos usá-las na nossa vida. Vejamos na nossa realidade da dependência química de um ente querido. Temos todas estas pessoas neste contexto:
Os familiares que se alienam, existem aqueles que percebem que tem o problema, mas preferem emitir opiniões reducionistas para resolver questões tão complexas
Ainda tem os familiares que tem consciência do problema, mas preferem se omitir diante dele e. por último, os familiares comprometidos e conscientes que buscam se prepararem para o enfrentamento do problema tão sério.
Certa vez, escutei num grupo terapêutico que eu estava participando: “ Eu quero fazer parte da solução dos problemas do mundo e não, fazer parte dos problemas do mundo”
Pensem nisto meus caros leitores.
Cláudio Martins Nogueira – Psicólogo Clínico – Especialista em DQ.