Empatia nos grupos de NA (Narcóticos Anônimos)
Empatia nos grupos de NA (Narcóticos Anônimos)
Em NA, não é verdade que não conseguimos amar aos outros até que amemos a nós mesmos; na verdade, é exatamente isso que fazemos. Experimentamos a empatia, e se torna algo maior. Gradualmente construímos um relacionamento conosco também e limpamos o ar das coisas que nos prendem em auto aversão e autossabotagem.
Aprendemos a amar aos outros, mas nossos relacionamentos com eles são confirmados até que aprendemos a ter um relacionamento com nós mesmos e com nosso Poder Superior. Por sua vez, nossos relacionamentos conosco e com nosso Poder Superior são enriquecidos e esclarecidos pelo nosso relacionamento com outras pessoas.
Aprendemos a respeitar os espíritos uns dos outros. Todos temos nossa própria maneira de pensar e sentir. Quando reconhecemos que cada um de nós está sob os cuidados de um Deus amoroso, podemos aceitar uns aos outros como somos e ver que cada um tem a sua trajetória.
Se isso for alicerçado nos princípios espirituais, servirá como uma boa direção. Aprender a não agir em cima de nossas reações e aceitar a realidade nos tornam mais flexíveis e habilidosos para lidar com os desafios que os relacionamentos nos apresentam.
Fonte: Livro do NA – Viver limpo – a jornada continua
Meu comentário:
Este processo acontece em todos os grupos de apoio. Sob o ponto de vista psicológico, o termo técnico seria a transferência e contratransferência, ou seja, uma troca de vivências e conhecimentos que permitem que todos cresçam como seres humanos.