De médico e louco, todos tem um pouco

Este ditado nos convida a pensar que, ao longo da vida, todos nós de alguma forma vamos acumulando experiências. Assim, todos possuem conhecimentos teóricos e práticos capazes de não só ajudar no nosso processo de adaptação ao mundo, como também auxiliar os mais novos e menos experientes.

De médico é possível perceber sempre alguém receitando algum remédio para todas as espécies de doenças e dores. Nossas receitinhas caseiras são famosas e só buscamos o profissional de medicina quando a situação foge do nosso controle.

De psicólogo então nem se fala. Sempre temos um conselho “infalível” para problemas mentais, emocionais, familiares e afetivos. Não raro quando enfrentamos as famosas crises existenciais como quadros de depressão ou ansiedade buscamos um “psicólogo”.

Quanto ao louco, Freud já dizia: “O que separa a loucura da normalidade é uma linha tênue”. Isto explica o fato de nós ditos normais, tantas vezes termos reações raivosas e descompensadas semelhantes ao um estado de loucura.

Quanto ao “pouco” do médico e do psicólogo temos que tomar cuidado, afinal, o leigo não domina o conhecimento técnico e cientifico. Os “remédios” e “conselhos” caseiros podem, além de não resolver o problema, agravá-lo.
Já a questão da “loucura” precisamos leva-la a sério, pois negligenciar nosso autocuidado pode proporcionar verdadeiras tragédias emocionais.

É importante ressaltar que brigas interpessoais, irritabilidade, ansiedades, consumo abusivo de álcool e outras drogas, depressões e tantos outros são sintomas de descuido da nossa parte com a nossa saúde mental.

Portanto, devemos levar muito a sério o autocuidado e a escolha das pessoas que iremos buscar ajuda. Pouca adianta você desabafar seus problemas com um amigo ou familiar. Além dele está envolvido emocionalmente com você, às vezes, ele esta passando por problemas até mesmo maiores do que o seu.
Fica aí mais uma dica!

Cláudio Martins Nogueira – Psicólogo Clínico – Especialista em DQ