Cuidado com o “frasco”
Um rato foi colocado em cima de um frasco cheio de grãos. Ele estava tão satisfeito por encontrar tanta comida, que já não tinha mais necessidade de buscar comida em outros lugares. Depois de comer muito, ele chegou no fundo do pote. Agora ele está preso e não consegue sair. Com isso aprendemos 3 lições importantes:
1) Prazeres de curto prazo podem levar a armadilhas de longa duração.
2) Nada é fácil nessa vida. E se for muito fácil, talvez não valha a pena.
3) As medidas certas devem ser tomadas no momento certo, caso contrário, você vai perder tudo o que você tem (inclusive sua liberdade).
Autor desconhecido
Meu comentário:
Esta história, apesar de pequena, é rica em ensinamentos para a nossa vida. Ela exemplifica várias situações corriqueiras da nossa vida, dentre elas podemos destacar:
Situação 01: Um jovem adolescente tem um encontro com a droga. No princípio, seu prazer intenso se for um adicto, vai aos poucos prendendo-o no seu uso podendo levar a dependência química e, quando ele perceber, ele está no seu fundo do frasco, ou melhor, no seu fundo do poço. Vai precisar de alguém para ajuda-lo a sair de lá.
Situação 02: Um determinado trabalhador(a) de uma grande empresa, na segurança de ter tantos grãos, se acomodou no seu emprego, e, não aproveitou o seu tempo, e não procurou mais conhecimentos, estudos e muito menos melhores oportunidades. Um certo dia, ela perde seu emprego. Despreparado, entra em depressão e tem muitas dificuldades de sair do fundo deste frasco.
Situação 03: A esposa (ou marido) que, acostumada (o) a depender financeiramente da parceira (o), não procurou sua independência. Por vários motivos (uma doença, uma morte, a perda da renda, uma separação, etc…, empurra a pessoa para o fundo do frasco.
Enfim, várias situações podem nos empurrar para este lugar do abandono. Por tudo isto, esta história é muito sugestiva, afinal, precisamos sempre estarmos atentos as infinidades de alternativas que o mundo nos oferece, como diz o ditado: “Não se deve colocar todos os ovos no mesmo cesto”. Fica aí a dica: CUIDADO COM O “FRASCO”.
Cláudio Martins Nogueira – Psicólogo Clínico
