Celular, crianças e adolescentes.
Está atestado por várias pesquisas que o uso do celular na infância e na adolescência é extremamente prejudicial para o desenvolvimento da inteligência.
Além disso, o celular potencializa distúrbios psicossociais sérios, como a bulimia, a depressão, a automutilação.
É claro que o smartphone é útil em algumas circunstâncias: quando o jovem sai sem os pais ou quando quer entrar em contato com os amigos e com a família, por exemplo.
Com a exceção dessas situações, o celular deve ficar guardado com os responsáveis – e tudo o que nele se faz deve ser monitorado com o conhecimento da criança ou do adolescente, inclusive com a instalação de aplicativos próprios para esse tipo de controle.
O celular é um excelente meio de comunicação. Todavia, é também uma porta de acesso a tudo o que há de pior no mundo. Além de prejudicar cognitivamente os jovens, o celular pode sujeitá-los a todo tipo de violência: do bullying ao abuso sexual, passando pelo consumismo e pelo incentivo ao suicídio.
É necessário restringir o seu uso. O acesso livre ao celular não é um “direito” das crianças e dos adolescentes.
O óbvio às vezes precisa ser lembrado.
Autor desconhecido
Meu comentário:
O uso abusivo de celulares por crianças e adolescentes, além destes efeitos citados na matéria, pode causar também problemas na visão, na coluna cervical, obesidade oriunda da ociosidade, afetando até mesmo o processo de crescimento e amadurecimento fisiológico na medida em que a criança vai diminuindo drasticamente suas atividades físicas e brincadeiras de maneira geral.
Estabeleça alguns critérios para o uso do celular como:
1 – Horário máximo por dia levando em conta as atividades lúdicas e escolares que toda criança tem o direito de vivenciar;
2 – Horário noturno – Não deixem as crianças e adolescentes dormirem com o celular. Isto pode afetar seu sono e ter reflexos negativos em toda as atividades deles
3 – Conheça a senha de acesso dos aparelhos e de tempos em tempo verifique os históricos dos acessos
4 – Condicione o uso do celular as atividades em dia como a cooperação dentro do lar, os compromissos escolares, a limpeza do quarto e a higiene pessoal;
5 – Não use o celular como a “babá eletrônica”, ou seja, deixar seu filho conectado para dar “sossego” para você fazer suas atividades.
Fica aí algumas dicas.
Cláudio Martins Nogueira – Psicólogo Clínico – Especialista em dependência química