O ciclo da codependência
O ciclo da codependência atola a gente numa areia movediça. E nessa areia, a gente faz tudo exatamente igual. Todos os dias, a gente tem os mesmos comportamentos, as mesmas falas, os mesmos discursos, o mesmo modo de pensar e de agir.
Já percebeu quantas vezes você quis a mudança no adicto, mas você continuava na mesma batida, na mesma pegada?
Vasculhando o celular.
Procurando provas.
Fazendo palestra.
Berrando.
Gritando.
Chorando.
Rastreando.
Fazendo falsas promessas baseadas em limites e consequências que você não conseguia dar conta.
Pensando 24 horas por dia na vida do adicto. E se esquecendo completamente da sua vida.
Se abandonando.
Se deixando.
Se esquecendo.
Adoecendo.
E tudo isso vai te alimentando todo dia. Um alimento ruim. Que não te sustenta. Pelo contrário: oprime-te dentro de você mesma. E te afasta do adicto. E de você.
Você se afasta da sua espiritualidade. Do seu amor próprio.
Você se fere.
Empresto as palavras de um gênio todo dia pra mim. Um dia, entendi que era loucura o que eu estava fazendo. Eu queria que tudo mudasse. Mas eu fazia sempre igual. Sempre do mesmo jeito.
Qual a chance de ver resultados diferentes?
Se você chegou até esse ponto desse textão, é porque de alguma forma isso fez sentido aí dentro. Guarda esse sentimento. Pega ele pra você. Empresta a frase de Albert Einstein. Ele deixou pra humanidade. Ele deixou pra mim e pra você.
Qual o primeiro comportamento seu que você vai mudar A PARTIR DE HOJE?
Autor desconhecido