Papo de maconheiro – Parte 2
Nesta edição vamos Continuar a nossa reflexão sobre mais argumentos utilizados pelos dependentes de maconha:
Argumento n: 03 – A maconha é menos prejudicial do que o álcool e o cigarro de nicotina:
Nos anos 2000 alguns estudos da Organização Mundial de Saúde chegou a divulgar esta constatação. Comparados com os malefícios físicos do álcool e do cigarro sem sombra de dúvidas a maconha prejudica menos o nosso corpo do que estas drogas. Um detalhe importante: “PREJUDICA”.
Outra observação importante a fazer é que o ser humano não é só um corpo. Nós somos seres providos de sentimentos, inteligência, emoções e relacionais, ou seja, vivemos em sociedade. Considerando estes aspectos da natureza humana é possível constatar que a maconha comparada ao cigarro é ao álcool é muito mais prejudicial. A maconha provoca no seu dependente uma apatia generalizada, uma desmotivação pela vida e um isolamento social com a família e com a sociedade como um todo. Seu ciclo de amizade é restrito aos usuários da droga.
Estudos em todo o mundo já constataram que a maconha pode facilitar surtos de esquizofrenia, doença mental grave que não tem cura e de difícil tratamento. Além disto, quadros clínicos como depressão, ansiedade, síndrome do pânico e tantos outros é mais comum nos dependentes de maconha.
Sua capacidade laboral e de estudos fica comprometida e o processo de amadurecimento psíquico se torna mais lento. Outro fator pouco falado em relação a maconha é que com o desenvolvimento tecnológico hoje existe a maconha transgênica, com alto teor de THC que possui o nome comercial de Skank capaz de lesar o Sistema Nervoso Cerebral muito mais rápido do que a maconha natural dos anos 70.
Para piorar a situação, com a popularização do consumo desta droga, cada vez mais os adolescentes e jovens começam a fazer o uso da maconha mais cedo, afetando diretamente o cérebro ainda em desenvolvimento, podendo trazer sequelas pelo resto e de suas vidas e quadros graves de dependência.
Argumento n: 02 – A maconha precisa ser legalizada, vários países já fizeram isto:
Esta afirmativa é desprovida da verdade. Na prática a grande maioria dos países em todo o mundo proíbe o consumo desta droga. Atualmente temos 31 países que legalizou o consumo, sendo doze deles apenas descriminalizou o uso. O plantio e o comércio continuam proibidos. Além disto, mais 29 países regulamentou o uso medicinal da planta. Nos EUA somente quatro Estados (Alasca, Oregon, Colorado e Washington) adotaram uma política de legalização desta droga.
É importante ressaltar que no Brasil o plantio, o comércio e o uso de maconha são proibidos. Assim nada adianta o argumento que em outro é liberado, afinal, nós moramos no Brasil e devemos obedecer às leis dele.
Legalizar a maconha no Brasil vai ser um caus. Um país continental que apenas 4% da população conseguem formar num curso superior e que tem problemas básicos a serem resolvidos e praticamente não existe fiscalização no consumo ilegal do álcool e do cigarro pelos adolescentes, dificilmente vai conseguir fiscalizar o consumo de maconha.
Continua na próxima edição.
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CRIARTVIDA: O CANAL DA SOBRIEDADE – Série: Papo de maconheiro
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