O segundo “útero”
Todos nós sabemos que o nascimento para um bebê é doloroso e frustrante. Durante nove meses ele se desenvolveu num ambiente seguro e confortável. Não precisa de muito esforço para respirar e se alimentar. Sua mamãe fazia tudo isto por ele. Na medida que ele crescia, este espaço tão confortável começou a ficar pequeno para ele. Não dava mais para se movimentar com tanta liberdade como nos primeiros meses e ele precisa tomar uma decisão difícil, mas necessária, ou seja, precisa “caminhar” para a única saída possível: o canal vaginal.
Neste processo, o bebê vai ter que enfrentar o mundo. Aprender a respirar por conta própria e para se alimentar abrir a boca a chorar. Ainda muito frágil, ele vai precisar de um ambiente familiar para prover muitas das suas necessidades. Este segundo “útero” será fundamental para o seu desenvolvimento físico, cognitivo, emocional, social e espiritual.
Assim como o primeiro útero, a família terá seu tempo de gestar este bebê, esta criança. Ao longo do crescimento infantil, cada vez mais esta criança vai precisar menos desta família. Quando chega à adolescência e à juventude, este segundo “útero” já começa a ficar muito apertado. O jovem sente uma necessidade de ir à busca da independência financeira, social e emocional dos familiares. O desejo de constituir sua casa, sua família é natural do seu processo de desenvolvimento.
Muitos pais possuem dificuldades de entender isto e, de forma consciente ou mesmo inconsciente, tenta adiar o máximo o voo deste “passarinho”. Exemplo clássico é mantê-los na faculdade até formar, impedindo-os de entrar no mercado de trabalho. Dando mesadas consideráveis para eles terem toda a liberdade de adulto sem nenhuma responsabilidade de adulto, etc.
A crise da adolescência nada mais é do que o “bebê” querendo sair do segundo “útero” chamado família. Diferente do útero que através das contrações empurra o bebê para o canal vaginal, a família codependente tende a segurar este “bebezão” sobre o seu domínio. Os motivos são vários como a carência afetiva dos familiares, a insegurança e o medo incontrolável dos riscos do mundo real.
É neste sentido que o livro “Preparando Seus filhos para a vida – Um guia para os pais” foi escrito. Ser um guia para pais e responsáveis sobre a melhor maneira dos seus filhos saírem deste segundo “útero” de forma mais segura e com menos traumas.
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