Pais: caminhos para a felicidade
Uma das necessidades básicas do ser humano é ser feliz. Buscamos com todas as nossas forças este objetivo. Passamos por todo e qualquer tipo de sacrifício para alcançar esta tão almejada felicidade. Estudos, trabalho, casamento, filhos, viagens e etc., acreditamos que só alcançaremos a felicidade se tivermos um estudo, bens materiais, carros, casa, etc.
Afinal, como alcançar a verdadeira felicidade, já que é do conhecimento de todos que nada material consegue trazer isto?
Um caminho foi ensinado por Deus na remota tábua da sua lei que está escrito: “Amar a Deus sobre todas as coisas e honra teu pai e tua mãe”.
Aqui está o segredo da felicidade.
“Amar a Deus sobre todas as coisas” vai permitir ao homem um desprendimento total dos seus bens materiais e dos apegos excessivos aos familiares e amigos. É preciso aprender a amar o Deus-Pai verdadeiramente. Jesus nos ensina: “A verdade vos libertará”.
“Honrar teu pai e tua mãe” vai possibilitar o desenvolvimento de sua personalidade tal forma que dificilmente você vai desviar do seu caminho. Quantas vezes deixamos de fazer algo ruim com o receio de decepcionar os nossos pais. Sob o ponto de vista da psicologia, os pais são os primeiros grandes mestres que nós conhecemos nos primeiros dias de vida. Estes mestres, com suas dificuldades e limitações, procuram fazer de tudo para não faltar nada. É verdade que muitas vezes não conseguem este objetivo, porém não importa o motivo, nós, enquanto filhos, se queremos ser felizes, temos que perdoá-los. Não adianta guardarmos mágoas e ressentimentos contra eles. São nossos pais os responsáveis por nos dar a vida, só isto já basta para agradecê-los.
Na cultura oriental existe uma comparação muito interessante sobre a importância dos pais na nossa vida. A comparação é com uma árvore, onde os filhos são os galhos, os netos são os frutos, o tronco são os nossos pais, as raízes os nossos antepassados e o solo é Deus, de onde vem todos os nossos nutrientes. Um galho desprendido da árvore vai secar e morrer. Assim um filho distante dos pais e dos seus antepassados terá muitas dificuldades de produzir bons frutos. Jamais irá conseguir a verdadeira felicidade alimentando sua alma de ódio e ressentimentos para com seus pais.
No meu trabalho visitando possíveis patrocinadores para o Jornal Criar-T Vida, é comum encontrar nos escritórios, retratos de pais. Procuro conversar um pouco sobre aquela figura e deparo com um grande amor que nem a morte conseguiu destruir. Na maioria das vezes, ouço relatos emocionados, e de como aquele homem e aquela mulher foram (e continuam sendo) importantes na vida deles. Esta referência garante uma postura mais ética, honesta e fundamentada no direito e no respeito ao próximo. Talvez fosse esta a maior crise do mundo ocidental capitalista: a falta de cultivar as nossas raízes.
Portanto, perdoe seus pais por tudo que eles fizeram, ou que não conseguiram fazer por você. Assim, com certeza, você começará a trilhar o caminho da felicidade e da prosperidade. Sucesso.
Cláudio Martins Nogueira
Psicólogo clínico